Estratégias de Preços: Como Vender Mais Sem Queimar o Lucro
Vamos ser sinceros: todo mundo ama um bom desconto, certo? No mundo das vendas online, o preço é rei. Mais de 70% dos consumidores decidem com base nele. E se você acha que o seu cliente não está de olho no valor final antes de bater o martelo... ele está, vamos falar sobre o assunto nesse post!
No digital, a concorrência é feroz. Seu cliente tem acesso a mil abas abertas. Quem ganha? Quem oferece o melhor custo-benefício — e, muitas vezes, o menor preço. Mas calma: isso não quer dizer que você precisa sair fazendo liquidação pra vender. O segredo está em usar estratégias de precificação inteligentes, que ajudam a escalar suas vendas sem cortar seu lucro no meio.
Vamos nessa? Prepare o café e vem comigo descobrir como precificar seus produtos do jeito certo.
Por que a estratégia de preço é tão importante assim?
Precificar não é só “colocar um número ali e torcer pra vender”. Cada negócio tem sua particularidade, e a estratégia certa pode mudar conforme a fase em que você está.
No começo, muita gente usa o famoso “preço de custo acrescido” — que nada mais é do que somar os gastos e colocar uma margem de lucro em cima. Simples, prático, mas nem sempre sustentável. À medida que seu negócio cresce, os custos também crescem. E aí, você ajusta a estratégia utilizada.
O ponto é: precificar bem é o que vai te permitir crescer, investir mais, anunciar melhor, contratar equipe... enfim, manter a engrenagem girando.
Bora ver algumas estratégias que funcionam de verdade?
Preço de custo acrescido
Clássico dos clássicos. Você soma todos os custos (matéria-prima, frete, taxa da plataforma, café que você tomou enquanto empacotava o produto...) e aplica uma margem de lucro.
Ideal pra quem está começando ou quer ter uma base de cálculo simples. Só cuidado: com o tempo, pode deixar dinheiro na mesa.
Preço baseado na concorrência
Espia só: você olha quanto seus concorrentes estão cobrando e ajusta seu preço pra competir de forma estratégica. Pode ser um pouco mais barato, igual ou até mais caro — desde que você mostre por que vale a pena pagar por você.
Essa estratégia atrai quem gosta de economizar, mas exige atenção constante ao mercado.
Preço baseado em valor
Aqui a coisa muda de figura. Você não olha só pro custo, mas pro valor percebido. Seu produto é diferentão? Tem algo que ninguém mais oferece? Usa isso a seu favor!
Clientes que compram pelo valor estão dispostos a pagar mais — contanto que você entregue algo que justifique isso.
Preço reduzido
Sabe aqueles produtos que “envelhecem” rápido? Ou sazonais, tipo decoração de Natal em janeiro? Essa estratégia funciona muito bem nesses casos.
Reduzir o preço com o tempo pode limpar seu estoque e ainda atrair clientes caçadores de promoções.
Preço premium
Você tem um produto top, de alta qualidade, ou que transmite status? Precifique como tal! O preço premium comunica exclusividade. E tem público que ama isso.
A vantagem? Margem alta e menos concorrência. A desvantagem? Você precisa entregar experiência, não só produto.
Preço âncora
Clássico da psicologia de consumo. É quando você mostra o preço original e o novo preço com desconto. Tipo: “De R$ 100 por R$ 75”.
Isso ativa o senso de urgência e faz o cliente pensar: “Se eu não comprar agora, vou perder!”. É simples, mas poderoso.
O segredo? Testar, ajustar e repetir.
Não existe fórmula mágica. O que funciona pra um negócio pode não funcionar pra outro. Por isso, o melhor caminho é testar. Analise seus números, ouça seus clientes, fique de olho nos concorrentes e adapte sempre que necessário.
Lembre-se: uma boa estratégia de preços não é sobre vender barato. É sobre vender bem. E isso, faz toda a diferença no seu faturamento.
Atualizado em: 07/08/2025